[LAC-TF] Relatório FLIP6 – 2016 (
Azael Fernandez Alcantara
afaza at unam.mx
Fri May 13 17:08:39 BRT 2016
Durante o Fórum Latino-americano do IPv6 em sua edição do 2016 as questões mais
relevantes foram oDHCPv6, 5G, SDN / NFV, OpenWrt, Roteamento Escalável, Network
Reconnaissance e casos de estudo universitários e de redes comunitárias.
As apresentações incluíram:
2 palestras de convidados especiais:
- “IPv6-Based 5G Networking Enabled by SDN-NFV, Cloud Computing and IoT”. Por
Latif Ladid, presidente do Fórum IPv6.
Durante a apresentação enfatizou na evolução que têm tido e vão ter os
protocolos usados na Internet, que em muitos casos se tornaram “InterNAT”. A
nova Internet já está contemplando tecnologias como SDN e NFV com Openstack v6,
bem como o uso necessário do IPv6 nas redes de 5G. Em relação às gerações de
IoT e de dados, a terceira versão é a usada pelo IPv6 com 6LowPAN e ROLL. O
IPv6 possibilita a Internet de duas vias (Two-Way) E2E (End-to-End), e a
tendência vai ser IPv6 sobre 5G e WDM. Depois foram dados os números da
implementação do IPv6 no mundo, destacando-se na América Latina o Brasil,
Equador e Peru.
- “DHCPv6 Operational Challenges” por Tom Coffeen, evangelista do IPv6 em
Infoblox
Igualmente foram apresentadas estatísticas da implementação do IPv6 no mundo,
principalmente nos EUA; a estimativa, segundo o Google, de % de usuários de
IPv6 é de 50% para 2018. Foram mencionadas as diferenças de DHCP para o IPv4 e
IPv6, as vantagens deste último, bem como as variantes e tipos como Stateful e
Stateless DHCPv6 com base na gestão de duas bandeiras “M” e “O”, e os
comportamentos dependendo do sistema operacional dos usuários. Foram
apresentadas diferentes soluções para as possíveis falhas “failovers” do DHCPv6
em sua implementação. Também foram listadas algumas técnicas para ter uma
implementação mais segura e controlada do DHCPv6; recomendações nos planos de
endereçamento e a falta de suporte do DHCPv6 nos dispositivos com Android.
E o comitê avaliador do FLIP6 selecionou sete palestras que foram:
- Implementação das tecnologias SDN da Mão com o IPv6.
Começou com dados da UDG e estatísticas do uso do IPv6, em que o número de
estudantes é 3 vezes maior que o número de endereços IPv4 disponíveis. Os
benefícios de combinar o uso de SDN conjuntamente com o IPv6 para oferecer, por
exemplo, através de circuitos dinâmicos, serviços de nomina. Foi mencionado o
uso de OESS para a implementação do OpenFlow com suporte de IPv6, bem como o
desenvolvimento de aplicativos SDN para a otimização de tráfego e o caso de
estudo de VoIPv6.
- “Analise da implementação do IPv6 no OpenWrt sob o aspecto da RFC7084”
Como parte do projeto IPv6.br, em que foi determinada a falta do IPv6 nos
equipamentos de borda e de última milha, motivou esta análise do IPv6 mediante
OpenWrt, tomando como referência o RFC 7084 e fazendo uma série de experimentos
para conhecer o grau de suporte do IPv6 em 3 topologias diferentes. Resultando
evidente a falta de suporte completo de todas as funcionalidades como DAD, e o
estado dos requerimentos nas categorias: geral, do lado da WAN, “Link-Layer”,
designações de endereços, delegação de prefixos, ULA, do lado da LAN, de 6RD e
DS-Lite. A conclusão foi que o OpenWrt funciona com IPv6 mas apresenta alguns
erros para o correto funcionamento.
- Estratégia de Roteamento Escalável na Transição e Adoção do IPv6.
Começa com uma análise do crescimento das entradas de BGP nas tabelas de
roteamento a nível global e as estimativas para 2020, foram mencionadas as
vantagens e desvantagens do uso do tipo de memória chamada TCAM, em que é
designado por defeito pouco espaço para o número de rotas IPv6. O uso do
“multihoming” e das diferentes alternativas de protocolos para atingir
roteamento mais escalável como: SCTP, shim6, HIP e LISP, sendo este último mais
adequado e com maior grau de desenvolvimento. Foram listadas as diferentes
implementações de LISP, suas vantagens e casos de uso.
- Comparação entre os mecanismos de transição IPv6
Depois de repassar os diferentes mecanismos de transição / coexistência com os
IPv6 existentes, foram mencionadas as diferentes opções para implementações em
cenários com só IPv6 como: DS-LITE, Lightweight 4over6, 464XLAT, MAP-E e MAP-T,
com suas vantagens e desvantagens. No final, foi apresentada uma tabela
comparativa entre os métodos de transição apresentados e a indicação do suporte
das diferentes funções de cada um, bem como um caso de estudo em uma rede
multi-serviço.
- Pergunte ao Dr. IPv6 e estatísticas do IPv6
Foi apresentado o programa chamado “Dr. IPv6”, que vai receber na sua conta de
e-mail as perguntas da comunidade da América Latina e o Caribe, e que serão
respondidas, sem garantia, com áudio por parte de um especialista, o mais
capacitado para essa questão em particular. A gravação vai estar disponível
como Podcast, no MP3, e a resposta será anunciada na lista de “lactf”.
Na apresentação das estatísticas, foram mostrados os dados de análise coletados
por LACNIC (out.2015-abril 2016) disponíveis abertamente como: o # de sites com
conteúdo e registros AAAA, a % de domínios AAAA que apontam a endereços na
região de LACNIC, o tamanho dos anúncios de prefixos (tabela BGP), do BGP com
RPKI, e de consultas com DNSSec. Finalmente os formatos disponíveis desses
dados.
- “Advanced IPv6 Network Reconnaissance”
Baseados no RFC 7707, notou-se que dado que muitas das designações do IPv6 são
realizadas sob determinados padres bem conhecidos, então as redes com IPv6 são
digitalizáveis, um mito que tem existido. Como resultado de um teste realizado
nos padrões de designação para servidores: web, correio e de DNS, e nos
segmentos de rede com clientes; através do uso de ferramentas desenvolvidas
para fazer scans. Também foi mencionado o uso de cabeçalhos de extensão e as
conseqüências em seu uso pela filtragem e descarte realizados. Finalmente foi
apresentado o assunto da digitalização de portos TCP/UDP.
- Experiência implementando IPv6 na Universidade Distrital Francisco José
Caldas
Foi dada uma explicação de infraestrutura de rede da universidade pertencente a
RITA (Rede de Pesquisas de Tecnologia Avançada), incluindo as fases de
implementação do IPv6, os serviços habilitados e os aplicativos de pesquisa
sobre o IPv6, através da promoção do uso e adoção, os testes realizados para
sua implementação, e as conexões às redes acadêmicas .
Na chamada para Lightning Talks do IPv6, somente foi apresentada a palestra:
Mesh Tunnel Broker para redes Comunitárias. Por Nicolás Echaniz de Alter Mundi,
da Argentina.
Uma implementacão de libremesh, pelos altos valores de latência dos serviços de
“tunnel broker” comerciais disponíveis e a necessidade
de conectar diferentes redes de AlterMundi entre si, com a mínima latência
possível. Quando combinarmos tinc-vpn (um software de VPN mesh) com um
protocolo de roteamento dinâmico (babeld ou bmx6). Finalmente foi mencionada a
próxima implementação de uma rede comunitária usando um esquema similar ao de
6RD.
Para encerrar o FLIP6-2016, foram apresentados os vencedores dos prêmios pelo
jogo “angel”, que esteve disponível na entrada do auditório principal, e a dois
assistentes à terceira parte ou segundo dia do FLIP6, por ter respondido
corretamente às duas perguntas formuladas.
COORDIALES SALUDOS
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Azael Fernandez Alcantara
Moderador del FLIP6 y de la lista LACTF de LACNIC
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