[LAC-TF] Resumo LAC IPv6 TF ----- 29/07/2009 - 14/08/2009
Mariela Rocha
marielac.rocha at gmail.com
Wed Aug 19 19:04:34 BRT 2009
Resumo dos correios enviados para LAC IPv6 TF ----- 29/07/2009 -
14/08/2009
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Assunto: FAQ: Grupo 3 - Pergunta "b"
(Mensagens originais e completos a partir de:
_http://mail.lacnic.net/pipermail/lactf/2009-July/002397.html_)
Para elaborar a resposta para essa pergunta, Nicolás Antoniello (UY)
propõe que sejam enviadas à lista exemplos de lineamentos ou políticas
aplicadas pelos governos em prol do desenvolvimento, implementação ou
divulgação do protocolo IPv6.
Mariela Rocha (AR) apresenta como exemplos as ações tomadas pelos
governos do: Japão, Estados Unidos, Malásia e a IPv6 TF da França.
Guillermo Cicileo (AR) propõe tomar esses exemplos para elaborar a
resposta mas também acrescentar as recentes ações impulsionadas por Cuba.
Ampliando ainda mais a resposta, Jorge Villa (CU) contribui com outros
exemplos, como as ações tomadas por: Coréia do Sul, Índia e Austrália, e
a informação já solicitada referente a Cuba.
Em face da quantidade de exemplos obtidos, Mariela Rocha (AR) propõe dar
por finalizada a elaboração dessa resposta, anexando, para maior
informação, o link do Portal de Transição a IPv6 para LAC.
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Assunto: IPv6 Vídeos ...
(Mensagens originais e completos a partir de:
_http://mail.lacnic.net/pipermail/lactf/2009-August/002404.html_)
Perante a iniciativa de RIPE de publicar vídeos contendo entrevistas
sobre IPv6, Jorge Amodio (AR) propõe à lista que pesquise a
possibilidade de realizar uma atividade similar entrevistando pessoas de
nossa região envolvidas no assunto IPv6.
Jorge Villa (CU) apóia a iniciativa e propõe, além disso, levar em conta
os vídeos e entrevistas gerados pela IPv6 TF do México na celebração do
Global IPv6 Summit 2009 em Guadalajara.
Antonio Moreiras (BR) também apóia a iniciativa de desenvolver esta
atividade no contexto do LACNIC, e comenta o que se tem feito com
relação a isso na última reunião de GTER e que os vídeos gerados serão
publicados para o final deste mês em um portal de vídeos do CGI.Br.
Mariela Rocha (AR) propõe usar o Portal de Transição a IPv6 para LAC
para ter acesso aos vídeos. Raul Echeberría (UY - LACNIC) acrescenta que
a idéia é aceita.
Jorge Amodio (AR) manifesta sua satisfação pelas iniciativas que estão
sendo tomadas na região, apóia a idéia de usar o Portal de Transição
para levar adiante a publicação de vídeos na América Latina e o Caribe e
considera que os benefícios da implementação do IPv6 vão além de
resolver o problema de esgotamento de endereços IPv4. Comenta também que
está trabalhando na elaboração de uma espécie de “white paper” sobre a
importância de IPv6 e solicita que se alguém estiver interessado em
participar da revisão, se comunique com ele. Recebe a intensão de
colaboração de Antonio Moreiras (BR).
Depois dessa mensagem foi gerado um grande debate acerca das vantagens
que o IPv6 acrescentaria respeito do IPv4, além da quantidade de
endereços. Transcreve-se a seguir um resumo das principais opiniões
dadas tentando manter o contexto no qual foram expressas com as
principais frases que identificam a posição de cada um.
Invocando a entrevista ministrada por Randy Bush, Fernando Gont (AR)
manifesta que, além dos 96 bits acrescentados aos endereços IPv6, muitas
vezes são procuradas virtudes em matéria de QoS, segurança, etc. e tudo
torna-se mais “marketing” que uma questão técnica.
Jorge Amodio (AR) valida o comentário de Fernando a respeito dos 96 bits
e invoca a um melhoramento do protocolo como ser: auto-configuração, a
recuperação da conectividade peer-to-peer original do IPv4 perdida pela
introdução de NAT, etc.
Fernando Gont (AR) opina acerca da auto-configuração, o NAT e as
comunicações peer-to-peer. Pergunta, além disso, acerca das vantagens
técnicas do IPv6: “IPv4 também tinha router-discovery. De fato, sistemas
como XP os enviam ao bootar... ICMPv4 foi, na sua hora, uma versão de
autoconf (ICMP address mask request, etc.)" “No mundo em que vivemos,
essa conectividade (peer to peer) não existe. E as aplicações que
usamos, não dependem dela”. “Também vamos ter NATs em v6”.
Jorge Amodio (AR) apresenta como exemplo header mais compacto/ simples e
de largura fixa.
Ariel Sabiguero Yawelak (UY) argumenta que header + opções não é de
largura fixa. Manifesta também sua opinião respeito à largura dos
endereços IPv6 (128 bits) e ao uso do NAT.
Fernando Gont (AR) comenta textualmente: “No IPv4 não é necessário que
todas as opções sejam conhecidas”. “Em grande medida, a “falta de
respeito” com NAT tem a ver com que muitos sentem que tem sido um grande
obstáculo para a implementação do IPv6. Pessoalmente, acredito que o
obstáculo na implementação de IPv6 está relacionado com a falta de
motivações reais para fazê-lo”. “E há algumas outras coisas que não
devemos esquecer. Por exemplo, o potencial pioramento do problema do
tamanho das tabelas de roteamento ao agregar IPv6”. “Eu gostaria de que
todo governo latino-americano que fizer investimentos em determinada
tecnologia (IPv6 ou seja qual for) o faça com uma boa consciência do
“por que” e das vantagens e desvantagens ****reais****."
Luis Carlos Solano (CR), acrescenta: "O único realmente certo,
defendível, do IPv6 é que 128 > 32 e, portanto, o novo espaço (em termos
práticos infinito) vem a reparar a má distribuição feita com o IPv4 no
passado”.
Os comentários seguintes, expressados por Jorge Amodio (AR) são, entre
outros: “Sem dúvida alguma e assim como foi mencionado por Geoff em seu
artigo anos atrás, desde a concepção do IPv6 têm sido criados uma grande
quantidade de mitos acerca das vantagens da nova versão do protocolo”.
“Quando foi criado TCP/IP (IPv4) ninguém visualizava que a adoção do
protocolo e expansão da rede ia ter tamanho crescimento”. “O maravilhoso
do TCP/IP (IPv4) é que a pesar de suas limitações e problemas, é o único
protocolo de comunicações adotado a escala global que tem subsistido por
todos esses anos”. “Os 32 bits dos endereços IPv4 não vão ser
suficientes para sustentar o crescimento da rede”. Na metade do caminho
surgiram soluções temporárias para esse problema”. “Obviamente uma das
premissas básicas quando se começou a trabalhar com Ipng foi um campo de
endereços muito mais amplo, mas, do outro lado baseados na experiência
de ter IPv4 desdobrado a tal escala introduzir outras melhoras que
transformassem a muitos dos “remendos” em uma coisa já incluída nas
especificações do novo protocolo”.
“O IPv6 é perfeito? Não, mas na medida que seu desdobramento não ganhar
escala jamais vamos saber, desde o ponto de vista operacional, quais vão
ser os problemas que necessitarão solução ou mais desenvolvimento”.
Fernando Gont (AR) argumenta frente ao TCP/IP: "A arquitetura original
já se perdeu. A arquitetura atual inclui NATs. E o end-yo-end não se
mantêm... Não apenas pelos NATs mas também por outros dispositivos tais
como packets scrubbers, stateful firewalls, etc.” e acrescenta: “Existem
outros tantos problemas de fundo, para os quais IPv6 não provê soluções
reais. Por exemplo, multihoming”. “v6 incluiu uma versão de
source-routing (RHT0), que foi remendada há poucos anos”. “A motivação
de implementar IPv6 é o futuro esgotamento dos endereços. Isto é motivo
suficiente para implementá-lo? Provavelmente sim”.
Christian O´Flaherty (AR) contribui com os seguintes cometários: “A
distribuição de endereços IPv4 assim como a conhecemos até agora vai
acabar logo. Podem se apresentar dois cenários: Mercado do IPv4 e/ ou
maior utilização do IPv6. Nossa região (todos) vamos ficar em
desvantagem em relação ao Mercado do IPv4”. “O IPv6 não apenas aumenta a
quantidade de endereços disponíveis mas também modifica vários campos...
Nenhuma dessas mudanças faz com que o protocolo /seja “pior” para a
Internet/”. “Podemos ser muito efetivos mostrando aos governos,
instituições e empresas que não precisam gastar dinheiro”. “Qualquer
melhora ou mudança necessária nos protocolos poderá ser feita usando um
mecanismo transparente, participativo e aberto (IETF)”.
Fernando Gont (AR) opina acerca das mudanças: "O RHT0 do IPv6 era pior
que o de IPv4 source-routing" e comenta a respeito da participação na
IETF: "Qual é o nível de participação latino-americana “ativa” na IETF?
-- Não somos mais de quatro ou cinco pessoas."
Christian O´Flaherty (AR) comenta: "Não sei por que foi incluído RH0 no
IPv6 sabendo que source routing era um perigo no IPv4”. “Alguns anos
atras ficou claro que há que desabilitá-lo nos roteadores da mesma forma
que o fazemos no IPv4”. “Somente queria deixar claro que o IPv6 não é
“pior” e que é necessário”. Além disso propõe criar a lista IETF-Latan
para melhorar a participação da região na IETF.
Eduardo Suarez (AR) comenta: "IETF têm seus tempos e sua inércia”. “Um
dos lemas que tem impulsionado o trabalho IETF tem sido 'rough consensus
and running code'" "Se algum dia as especificações de IETF chegassem a
ser irrelevantes retrocederíamos atrás no tempo à época em que existia
gatekeeper ou CUNYVM. A história mostra que (...) as que viraram
irrelevantes são as soluções proprietárias"
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Assunto: "Chamado – Eleição de Moderador para LAC IPv6 TF"
(Mensagens originais e completos a partir de:
_http://mail.lacnic.net/pipermail/lactf/2009-August/002425.html_)
Mariela Rocha (AR) convoca a realizar o processo de eleição do próximo
moderador do LAC IPv6 TF.
Franciso Arias (MX) propõe postular para o cargo à atual moderadora.
Mariela Rocha (AR) aceita a postulação proposta por Francisco Arias.
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