[LACNIC/Politicas] CGI.br publica resolução sobre adoção de IPv6
Carlos A. Afonso
ca at cafonso.ca
Sat Sep 28 14:02:37 BRT 2013
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--c.a.
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Subject: [Anúncios NIC.br]CGI.br publica resolução sobre adoção de IPv6
Date: Fri, 27 Sep 2013 16:18:00 -0300
From: Imprensa <imprensa at nic.br>
São Paulo, 27 de setembro de 2013
*CGI.br publica resolução sobre adoção de IPv6*
O esgotamento de endereços disponíveis na versão 4 do protocolo IP
(IPv4) é um fato conhecido por toda a comunidade Internet há muitos
anos. Com a aproximação do fim de todos os estoques de IPv4 no mundo,
prevista desde a década de 1990, o Comitê Gestor da Internet no Brasil
(CGI.br) alerta mais uma vez a todos para a necessidade de adoção da
nova versão do protocolo, o IPv6. A resolução CGI.br/RES/2013/033, sobre
a adoção do IPv6 ressalta que assim se garantirá a expansão sustentável
da Internet.
O CGI.br enviará ofícios para a Sociedade Brasileira de Computação (SBC)
e para outras instituições relacionadas ao desenvolvimento da Internet
no Brasil, com o objetivo de reforçar a urgência da disseminação do IPv6
na rede brasileira. Vídeos explicativos e materiais didáticos sobre o
assunto serão desenvolvidos pelo Núcleo de Informação e Coordenação do
Ponto BR (NIC.br) para compor uma campanha ainda mais extensiva de
conscientização sobre IPv6. Por fim, o CGI.br apoiará a Secretaria de
Logística e Tecnologia da Informação, do Ministério de Planejamento,
Orçamento e Gestão (SLTI/MPOG) na criação de um plano de metas para a
adoção do IPv6 nas entidades do Governo Federal.
Recomendações adicionais serão enviadas à Rede Nacional de Pesquisa
(RNP) para apoiar e incentivar gestores de TI dos diferentes campi
universitários, na implantação do IPv6 e utilização dos Pontos de
Presença existentes. Universidades são convidadas a oferecer cursos de
formação, capacitação ou educação continuada em IPv6, assim como seus
docentes são incentivados a utilizar em suas aulas estudos de casos,
exemplos e laboratórios com IPv6. As instâncias do Governo Federal,
Estadual e Municipal também são lembradas a incluir o suporte a IPv6
como requisito na compra de equipamentos e em seu provimento de acesso à
Internet, além de estabelecer critérios e cronogramas de implementação
em suas redes.
A íntegra da resolução CGI.br/RES/2013/033 está disponível em
http://cgi.br/regulamentacao/resolucoes.htm.
*Esgotamento de endereços IPv4, necessidade de adoção do IPv6*
O NIC.br vem alertando toda a comunidade sobre o esgotamento do IPv4 há
vários anos. Desde 2009, o NIC.br promove treinamentos sobre IPv6
gratuitamente para profissionais de operadoras de telecomunicações,
provedores Internet e outras instituições. Até agora 103 turmas foram
treinadas, num total de 3097 profissionais. Dessas turmas, 14 foram
exclusivas para as principais operadoras.
A quantidade de endereços IP é de, aproximadamente, quatro bilhões na
versão 4 do protocolo (2³²) e 3.4×1038 na versão 6 (ou 2128). À medida
que aumenta o crescimento da rede, esgotam-se os estoques regionais. Em
janeiro de 2011, a IANA (Internet Assigned Numbers Authority, estoque
central da Internet para endereços IP), delegou seus últimos blocos IPv4
às entidades regionais
<http://nic.br/imprensa/releases/2011/rl-2011-04.htm>: dois ao APNIC
(responsável pela área da Ásia e Pacífico) para atender às suas
necessidades imediatas e um para cada um dos demais Registro Regional da
Internet (ou RIR em inglês): Ripe (Europa), Afrinic (África), Lacnic
(América Latina) e Arin (América do Norte). Desses, APNIC e RIPE já
esgotaram seu estoque. O Lacnic ainda possui blocos, que serão delegados
conforme a necessidade local.
Mantido o ritmo de crescimento atual da rede, a previsão é de que os
últimos blocos IPv4 alocados ao Brasil sejam delegados, ainda no início
de 2013, aos ASNs que os solicitarem. Essa previsão depende do ritmo de
crescimento da rede, não do NIC.br, que somente aloca os números
solicitados pelas operadoras, mediante justificativa mínima do uso desse
recurso.
O NIC.br é o distribuidor oficial de blocos IPv6 para o Brasil desde
2006
<http://www.nic.br/imprensa/arquivo/releases/2006/rl-2006-nic-05.htm>.
Na época, existiam 300 redes (ASNs) que compunham a Internet no Brasil;
hoje são mais de duas mil. Mesmo com o crescimento da Internet no
Brasil, os prazos para alocação de novos blocos são rigorosamente
respeitados normalmente.
Como forma de estimular toda a cadeia de interessados no desenvolvimento
da rede no Brasil, o Registro.br isentou de cobrança até julho de 2013
todo e qualquer provedor que solicitasse blocos IPv6. A partir de julho,
a cobrança passou a ser realizada somente a ASNs que nunca tivessem
realizado pedidos de blocos ao Registro.br.
*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR -- NIC.br*
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR --- NIC.br
(http://www.nic.br/) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que
implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no
Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de
nomes de domínio --- Registro.br (http://www.registro.br/), estudar,
responder e tratar incidentes de segurança no Brasil - CERT.br
(http://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e
operações --- CEPTRO.br (http://www.ceptro.br/), produzir indicadores
sobre as tecnologias da informação e da comunicação --- CETIC.br
(http://www.cetic.br/) e abrigar o escritório do W3C no Brasil
(http://www.w3c.br/).
*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br*
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra as iniciativas de serviços
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios de
multissetorialidade, transparência e democracia, o CGI.br representa um
modelo de governança da Internet com efetiva participação de todos os
setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas formulações são os
10 Princípios para a Governança e Uso da Internet
(http://www.cgi.br/principios). Mais informações em http://www.cgi.br/.
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