[Ietf-lac] Camino hacia Adelante (ietf-lac)

Silvia Calmon de Albuquerque sca7 at bol.com.br
Wed Jun 27 14:07:57 BRT 2018


Olá a todos!

Meu nome é Sílvia Calmon de Albuquerque, sou professora de Redes de
Computadores em uma instituição de ensino pública brasileira, CEFET-MG, e
gostaria de dizer que eu concordo 100% com tudo o que a Nathalia escreveu,
inclusive sobre a perspectiva de uma pessoa do meio acadêmico e que
gostaria muito de participar mais do IETF. Ressalto a importância do
programa de 3 anos do CGI.br, inclusive eu tentei a bolsa neste programa e
não consegui, por isso espero que ocorram novas oportunidades como esta.
Além de tudo o que foi colocado pela Nathalia, tenho a seguinte sugestão:

Aqueles que estão propondo ou trabalhando em algum draft ou ainda que estão
implementando algo baseado em alguma RFC por favor peçam ajuda de
voluntários que tenham interesse em participar deste processo. Acredito que
dessa forma, os autores possam contar com uma ajuda e podem ajudar aqueles
que querem participar mais do IETF, atuando como um mentor.

Abraços a todos!

Sílvia Calmon de Albuquerque


Em qua, 27 de jun de 2018 às 12:22, Nathalia Sautchuk Patrício <
nathalia at nic.br> escreveu:

> Hola a todos,
>
> Gostaria de pronunciarme sobre algunos puntos y voy hacerlo en portugués.
>
> Estive no IETF 99 na República Tcheca através de uma bolsa da Internet
> Society. Pessoalmente falando eu gostaria muito de me engajar mais em
> certos grupos de trabalho do IETF, mas sinto dificuldades que acredito
> serem comuns aos novatos:
> - Há uma curva de aprendizagem grande. Por mais que se participe da
> lista de um grupo de trabalho, é difícil já se expor de início sem ter a
> certeza que não vai falar alguma coisa que já foi discutida antes e foi
> refutada (tanto que até hoje nunca havia nem mandado um e-mail nessa
> lista aqui que participo há dois anos pelo menos). Além de não se
> conhecer os atores da lista, o que sim inibe e pode afugentar aqueles
> menos persistentes.
> - Uma única reunião presencialmente é bastante pouco para entender a
> dinâmica e promover um engajamento maior. Eu fui essa única vez e acho
> que consegui entender a dinâmica das coisas lá pelo terceiro dia. Eu
> queria assistir o máximo de working groups e percebi que não é assim que
> funciona. Mas precisei ter essa experiência para entender.
>
> Outros pontos que gostaria de adicionar:
>
> - Através de um programa de bolsas, o CGI.br escolheu 3 doutorandos e 3
> professores para receberem uma bolsa mensal por 3 anos, além do
> pagamento das idas a 9 edições do IETF (durante os 3 anos). O esperado
> era que durante esse tempo, ao menos um draft de cada um dos alunos
> fosse produzido, o que de fato ocorreu. Alguns evoluíram mais, mas não
> há como exigir muito mais que isso. Acho que 3 anos é o tempo mais
> factível para se ver de fato alguma evolução, do que pensar em ações
> pontuais. Ações pontuais são muito importantes e funcionam para abrir as
> portas e trazer mais massa crítica, mas devem ser pensadas em ações que
> promovam a continuidade do engajamento.
> - Nesse mesmo programa de bolsas do CGI, havia a categoria para
> funcionários e empresas. Tivemos poucas inscrições e apenas uma pessoa
> selecionada, que abandonou o programa após a primeira ida ao IETF.
> Infelizmente, as empresas brasileiras não tem um histórico de
> engajamento em foros de padronização, não entendem que essa é uma
> atividade de longo prazo e muito menos estão propensas a deixar seu
> funcionário se dedicar a tarefas do IETF.
> - No meio acadêmico brasileiro, não há qualquer reconhecimento aos
> autores de drafts ou RFCs. Há uma pressão enorme para se publicar
> artigos, por isso, acredito que alguns eventos de Pré-IETF se foquem em
> fazer chamadas de artigos, pois é uma forma de trazer algum
> reconhecimento a esse trabalho. Além disso, um pesquisador não consegue
> financiamento para ir ao IETF pelos órgãos de apoio a pesquisa. Por
> isso, bolsas como o do CGI.br de mais longa duração serem de importância.
>
> Estoy a disposición para ayudar en acciones y continuar la discusión.
>
> Slds
>
> On 27/06/2018 06:17, Alvaro Retana wrote:
> > On June 24, 2018 at 7:50:03 PM, Fernando Gont (fgont at si6networks.com
> > <mailto:fgont at si6networks.com> ) wrote:
> >
> > [Cambié el sujeto de esta conversación.]
> >
> > Fernando (y todos!):
> >
> > Hola!  Cómo vas?
> >
> > Hay algunos puntos específicos abajo que quiero tocar, pero antes que
> > nada, creo que el tema principal que deberíamos tratar es el de los
> > objetivos de este grupo.
> >
> > Es cierto que cuando hablamos de ietf-lac se menciona como objetivo el
> > aumentar la participación de las personas de la región en el IETF.
> >  También es cierto que el enfoque ha sido más hacia la educación sobre
> > qué es el IETF…incluso diría aún más que el enfoque ha sido hacia
> > informar y evangelizar en círculos académicos.
> >
> > Por qué ese enfoque?  Sinceramente, crear conciencia de que existe el
> > IETF, y esperar a que la participación crezca orgánicamente de ahí…no
> > solo es “fácil”, sino que se pueden ver algunos resultados: más personas
> > conocen el IETF, participación remota, interés tecnológico, etc...  No
> > es nada fácil encontrar (y mucho menos crear) otro Fernando: alguien que
> > consistentemente publique drafts por un tiempo largo...
> >
> > Recordemos que ietf-lac es uno de los Task Forces de LACNOG.  A pesar de
> > que pienso que es bueno que más personas sepan del IETF, creo que hemos
> > fallado a la hora de crear una comunidad participativa y duradera dentro
> > de LACNOG que se interese activamente en lo que pasa en el IETF…pruebas
> > son la baja participación en esta lista, y la falta de discusión sobre
> > temas relacionados (incluyendo otras listas de LACNOG/LACNIC) que no
> > venga de “los de siempre”.  Tal vez es hora de que (dentro del marco de
> > LACNOG) se examinen los objetivos...
> >
> >
> >> On 06/24/2018 06:05 PM, Carlos M. Martinez wrote:
> >> > No quisiera que el llamado a remote hubs de Christian quedara oculto
> en
> >> > un thread que en realidad es sobre otro tema. Los remote hubs son
> utiles
> >> > en si mismos.
> >>
> >> Yo no cuestiono e esfuerzo, sino la utilidad. SE ha ganado algo haciendo
> >> hubs?
> >
> > Yo pienso que si.
> >
> > No es fácil para todos asistir en persona al IETF; los hubs claramente
> > abren la posibilidad de ver qué pasa sin el gasto del viaje.  Existen
> > puntos en los que consistentemente se organizan hubs, lo que da
> > continuidad a las discusiones locales, a la creación de comunidades de
> > interés, etc.  Yo pienso que eso es importante.
> >
> > Por otro lado, la región ha sido pionera en la participación remota en
> > gran escala.  Esto ha resultado en mejoras en las herramientas, y mucho
> > mayor participación remota a nivel global.  Si…esto no es liderazgo
> > técnico (como escribir drafts), pero muestra la iniciativa…
> >
> >
> >> > Les propongo que si quieren conversar del tema, alguno abra otro
> thread
> >> > y discutamos:
> >> >
> >> > ¿Que actividad diferente o novedosa se les ocurre podemos implementar?
> >>
> >> 1) Medir progreso. Esto sirve para saber si lo que uno tiene impacto
> >> real, o no. Y de no tenerlo, hacer otra cosa.
> >
> > Qué es progreso?  Cómo lo medimos?  Cuál es el plazo de tiempo?
> >
> > La respuesta no es fácil — puede resultar en mediciones de cosas que no
> > son significativas, o incluso en marginar a los grupos que queremos
> ayudar.
> >
> > Un par de ejemplos:
> >
> > - Algunas compañías incentivan las publicaciones (drafts, etc.)…el
> > resultado es un aumento en el número (bueno!), pero en muchos casos la
> > calidad del contenido sufre considerablemente (malo!).
> >
> > - Recientemente (en los últimos 18 meses), se ha discutido el impacto de
> > programas que llevan a personas nuevas al IETF; específicamente
> > programas como los de Tech Fellows y Policy Fellows the ISOC.  Algunas
> > personas en el IESG piensan que estos programas deberían enfocarse a
> > personas que ya hacen contribuciones (que ya han publicado, participan
> > en las listas regularmente, etc), quienes principalmente viven en Norte
> > América y Europa…pero ese no ha sido el objetivo en ISOC, que incluso se
> > enfoca en países en desarrollo.  Existen algunos casos de éxito en los
> > que participantes en estos programas contribuyen consistentemente, pero
> > ese número no es significativo cuando se compara con el número total de
> > participantes...
> >
> >
> >> 2) Poner sobre la mesa temas que afectan a la region, sobre el fee
> >> prohibitivo, diversidad regional en IETF 8parece que la unica diversidad
> >> que importa es la de genero), etc.
> >
> > Supongo que “poner sobre la mesa” está relacionado a que el grupo se
> > pronuncie (como grupo) en estos temas…??
> >
> > Sinceramente, creo que este es un tema que LACNOG debería considerar: si
> > quiere o no pronunciarse, participar en las discusiones, etc..  Esto no
> > solo en temas relacionados con el IETF, pero probablemente con un
> > alcance más amplio.
> >
> > Por otro lado, dado que en el IETF participamos como individuos, no creo
> > que la opinión de un grupo sea recibida con buenos ojos, o que sea
> > particularmente efectiva.  Pero esa es simplemente mi opinión personal —
> > obviamente puedo estar equivocado.
> >
> > Esto es lo que dice la versión más reciente
> > de draft-ietf-mtgvenue-iaoc-venue-selection-process:
> >
> >    Inclusiveness:
> >       We would like to facilitate the onsite or remote participation of
> >       anyone who wants to be involved.  Widespread participation
> >       contributes to the diversity of perspectives represented in the
> >       working sessions
> >
> >       Every country has limits on who it will permit within its borders.
> >       However the IETF seeks to:
> >
> >       1.  Minimize situations in which onerous entry regulations
> >           inhibit, discourage, or prevent participants from attending
> >           meetings, or failing that to distribute meeting locations such
> >           that onerous entry regulations are not always experienced by
> >           the same attendees; and
> >
> >       2.  Avoid meeting in countries with laws that effectively exclude
> >           people on the basis of race, ethnicity, religion, gender,
> >           sexual orientation, national origin, citizenship, or gender
> >           identity.
> >
> >
> >> 3) Yo, personalmente, cancelaria todo evento que genere papers
> >> por/sobre/para IETF, con la salvedad que los mismos sean en formato I-D,
> >> y que sean enviados y discutidos en wgs.
> >
> > Por un lado, estos eventos no son organizados directamente por este
> > grupo (entonces no los podemos cancelar)…por otro, han sido organizados
> > con la misma intención…
> >
> > El tema de publicar los documentos en el formato ID ha sido discutido...
> >  Por lo menos en uno de los eventos hemos topado con la “barrera” de que
> > la organización del congreso (en el que la actividad se hospeda) quiere
> > los documentos en otro formato para ser publicados en los anales...
> >  Claro, existe posibilidad de generar los dos…pero todavía no estamos
> ahí.
> >
> > Algunos de estos eventos pre-IETF tienen precisamente el objetivo de
> > ayudar a los autores a publicar un ID.  Claro, con la salvedad de que
> > sea un tema cubierto por algún WG/RG, etc..  No todos los documentos han
> > cumplido con ese requisito básico…
> >
> >
> >> 4) Relacionado con "2)": financiamiento. La "buena onda" no alcanza. La
> >> gente tiene que vivir de algo tambien. Ejemplo: En argentina lanzaron
> >> una "coalicion ipv6", con muchos objetivos (fomentando la participacion
> >> en ietf), sin tener presupuesto alguno.
> >
> > Financiamiento es un tema difícil.
> >
> > No es fácil para todas las personas que participan regularmente (dentro
> > y fuera de la región) conseguir financiamiento para viajar, o incluso
> > para dedicar tiempo (que también tiene un costo) al IETF.  Esto es claro
> > globalmente…aquí volvemos al tema de los hubs remotos, que han resultado
> > en una mejora de las herramientas…que han aumentado la participación
> > remota global…que ha resultado en menos personas viajando a las
> > reuniones…que ha resultado en un aumento en el rostro del registro…que
> > resulta en más participación remota…. Etc…. [Claro, existen ejemplos,
> > como quic, que require 6 reuniones presenciales por año, en los que
> > parece que no existen restricciones de financiamiento.]
> >
> > Volviendo también al tema de la medición…. Estoy seguro que quien sea
> > que financie la participación de la región va a querer ver resultados.
> >  Cómo lo medimos sin que el plazo sea demasiado corto?
> >
> >
> >
> > El objetivo de todo esto no es simplemente tener una opinión opuesta a
> > la tuya — creo que en algunos puntos estamos de acuerdo, y en muchos
> > simplemente no tengo una buena respuesta.  Me gustaría mucho leer las
> > opiniones de otras personas al respecto.  Me gustaría mucho más que
> > podamos tener una discusión (un panel tal vez) en Rosario.
> >
> > Saludos!
> >
> > Alvaro.
> >
> >
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> Nathalia Sautchuk Patrício
> Assessora Técnica
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