[LACNIC/Politicas] Resumo de discussões [PT]

Ricardo Patara patara at lacnic.net
Mon May 12 16:51:20 BRT 2008


Segue um resumo das discussões que ocorreram na lista Políticas durante a
última semana.

Na semana que passou se discutiu a definição do termo consenso. E o que se busca nas 
discussões de propostas de políticas.

A versão completa dos emails podem ser obtidas em:

http://mail.lacnic.net/pipermail/politicas/2008-May/date.html

A questão principal foi se consenso seria maioria ou unanimidade. Vários agregaram referências externas em wikipedia e dicionários. A conclusão é que que consenso está mais para unanimidade.

Francisco Arias questionou se o que se deseja é que as políticas sejam aprovadas por unanimidade.

Comentou que nos demais RIRs e RFC da IETF utilizam a palavra consenso, alguns agregar qualificativos que poderiam eliminar o significado de unanimidade e outros definem processos, que por sua vez, volta ao significado de unanimidade

Raul Echebería agregou que nos fóruns mencionados é amplamente aceito que consenso é unanimidade. E que para obter consenso se deve dar as seguintes condições:

- Que haja uma maioria significativa (60-70%)
- Que haja suficiente discução para busca do consenso
- Que não se mantenha oposição fundamental e fundamentada a proposta.

E que pensando bem, esta terceira poderia dar algo como direito de veto a alguém que não seja flexivel em sua posição.

Tal ideia teve suporte também de outros participantes.
Inclusive um comentário de Oscar Robles, quanto a necessidade de se aclarar a definição e ter-la documentada.

Jose Enrique Diaz Jolly agregou outras definições sobre o conceito de maioria na busca de desições:

- maioria simples ou primeira minoria, integrada pelo subgrupo, mas sem superar a metade dos membros

- maioria absoluta, integrada pela metade mais um dos membros

- maioria qualificada, integrada por um mais a metade mais um dos membros. Habitualmente, dos terços ou três quartos do grupo total.

O cumprimento dessa regra implica que dentro do grupo, as minorias devem respeitar a vontade da maioria.

Ele destacou também que seria importante considerar que são decisões que se tomam para o bem comum e para beneficio da comunidade. E que ao final, o que se necessita é definir como se obtém "a vontade geral".

Sebastian Bellagamba agregou também estar de acordo com a definição de consenso considere o critério dominante e que não haja objeções maiores. Estaria também de acordo que seja função do chair estabelecer ques estes critérios foram cumpridos e assim determinar consenso.
Comentou também que a unanimidade ainda que desejável, seria difícil de se obter.

Christian O'Flaherty agregou que o termo pode dar a entender que que se busca consentimento entre todos. No entanto, que todos que discutiram têm claro como se deseja decidir as coisas, mas não se encontra a palavra apropriada. Sua sugestão foi seguir com o termo consenso e adicionar a interpretação do grupo no PDP. Que seria algo como:
- que haja uma maioria significativa (sem porcentagens)
- que tenha havido suficiente discussão.

Jordi Palet adicionou que ainda dando a decisão final de consenso aos co-chairs, se deveria estabelecer pelo menos um guia.
Sua sugestão foi:
"os co-chairs determinam o consenso em função de que:
1) se produziu um debate na lista, caso que seja necessário, ou
2) seja suportada por um numero importante de participantes sem objeção relevante e
3) não haja objeções técnicas evidentes"

Que o debate seja preciso, porque algumas propostas podem não gerar debate se não são obvia a todos.

Que seja suportada por um número importante de participantes, sem mencionar de maioria, sempre e quando não haja um nível de objeção elevado.

Que não haja objeções técnicas é fundamental. Não seria prudente, por mais que haja caso de unanimidade, se aprovar algo contrário a tecnologia.



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